Estava assistindo um dos filmes da série A Pantera Cor-de-Rosa, com o saudoso Peter Sellers, e me impressionei com a quantidade de cenas que apresentam pessoas fumando cigarros. Na década de sessenta o cigarro era um símbolo de charme e elegância, mas hoje as interações entre as pessoas e a informação se dão em níveis muito mais elevados. Hoje o conhecimento sobre os efeitos do cigarro são de conhecimento público.
Péssimo exemplo: fumar no trânsito
Nos dias atuais não há justificativas pela opção ao tabagismo. No entanto, 22,5% da população de Porto Alegre é fumante (dados do Ministério da Saúde, em estudo divulgado em 21 de junho deste ano). Mesmo em locais onde se privilegia o conhecimento e a educação, como em escolas e universidades, a prática do tabagismo é tolerada. Abaixo, alunos no intervalo em um tradicional colégio de ensino médio da Capital.
Uma pesquisa realizada pelo Datafolha em dezembro de 2008 (encomendada pela Aliança de Controle do Tabagismo) concluiu que 28% dos jovens de Porto Alegre são fumantes. Em segundo lugar ficou São Paulo, com distantes 13%.
O percentual de jovens fumantes na cidade é tão significativa que já a algum tempo há uma campanha da rádio Pop Rock e da ULBRA TV focada sobre esta questão. Confere abaixo o vídeo da campanha "Não se Fume".
Lamentavelmente o fumo causa preocupações em outro aspecto da cadeia de consumo. Há indícios de que o Tamaron (Methamidophos, um inseticida muito econômico utilizado nas lavouras de fumo, entre outras culturas) estimule o suicídio de trabalhadores rurais que manipulam o produto. A proibição deste produto está programada para 30 de junho de 2012.
Para saber mais:
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